Conservatório de Música de Niterói, em parceria com o Programa Aprendiz, oferece a segunda palestra do Ciclo de Capacitações Internas

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Foto: Pixabay

A música como elemento de integração e inclusão para alunos neurodivergentes foi o tema do evento

Nesta sexta-feira (24) aconteceu a segunda palestra do Ciclo de Capacitações Internas para produtores e professores do Programa Aprendiz Musical, iniciativa mantida pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Ações Estratégicas e Economia Criativa. O evento foi no Conservatório de Música de Niterói e teve como tema ‘A música como elemento de integração e inclusão para alunos neurodivergentes’, ministrada por Rosane Rabelo. A palestrante é formada em piano clássico pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro, graduada em pedagogia e com pós em Transtorno Espectro Autista (TEA). Ela abordou temas relativos à dislexia, ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ao Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), ao Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e à Bipolaridade, entre outros.

Professora há 40 anos, ela atende crianças com transtorno de neurodesenvolvimento por meio da música. Na palestra, Rosane deu alguns exemplos de autismo, a partir de experiências profissionais e também pessoais e apresentou métodos educacionais com os quais trabalha, para estimular alunos em atividades que envolvem musicalização. A profissional faz uso de objetos, que utilizam a linguagem sonora para o desenvolvimento da inteligência e que ativam outras partes do cérebro, funcionando como regulador educacional e emocional.

“É muito importante nós, professores e educadores, nos preocuparmos com tudo o que temos recebido em sala de aula, com as crianças autistas, com os neurodivergentes em geral. Fiquei muito feliz em saber que um programa como o Aprendiz Musical está aberto a participar dessa capacitação e que nós, professores, podermos ministrar estas palestras, transmitindo nosso conhecimento”, explica Rosane Rabelo.

A palestra tratou, ainda, de síndromes como Tourette, Borderline e Autismo. “Os desafios são muitos. Nós vivemos num país que tem uma sociedade excludente e quando aparece um programa como o Aprendiz, que quer acolher e abraçar todos, traz uma alegria imensa. A música faz com que o autista, por exemplo, se sinta pertencente. Ele consegue sentir o ritmo e isso é muito importante”, finaliza a educadora.

Sobre Rosane Rabelo
Mestranda do Curso de Diversidade e Inclusão (CMPDI) – Universidade Federal Fluminense; pós-graduada em Transtorno Espectro Autista (CBI MIAMI); pós-graduada em educação infantil: Perspectivas de Trabalho em Creches e Pré- Escolas – PUC. Graduada em pedagogia pela Universidade Estácio de Sá; formada pelo Conservatório Brasileiro de Música, em Piano Clássico; e especialista em ministrar aulas de música e musicalização com crianças com TEA.

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