Niterói se reúne para discutir o futuro da economia ligada ao mar
Foto: Pixabay
Seminário Ecomar reuniu lideranças empresariais, acadêmicas e os principais segmentos das indústrias naval e pesca unidos pela Prefeitura de Niterói
A Prefeitura de Niterói reuniu, nesta quarta-feira (29), empresários, setor acadêmico e do cluster tecnológico naval e de pesca para debater sobre os rumos de uma economia fortalecida através do mar. Mais de 200 pessoas participaram do Seminário Ecomar, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Seden), na Sala Nelson Pereira dos Santos. O prefeito Axel Grael participou da abertura e destacou os esforços que o município tem feito para ajudar a alavancar a economia com segmentos específicos ligados ao mar e que poderão gerar mais de 20 mil empregos na cidade, como a dragagem do Canal de São Lourenço.
“Estamos muito empenhados em ajudar a aportar recursos e incentivar os empreendimentos ligados à economia do mar. Vamos investir cerca de R$ 140 milhões no projeto da dragagem que seria uma obra do governo federal, mas que a Prefeitura de Niterói se mobilizou para que ela aconteça. Foi um longo caminho até aqui, com adequação de projetos e licenças ambientais, mas estamos chegando lá. Estivemos em Brasília e nos reunimos com o ministro dos Portos e ele nos falou que é a maior iniciativa de um município neste setor. Agora estamos buscando um ambiente de cooperação com o estado e governo federal, para avançarmos ainda mais e fortalecer a indústria naval e de pesca na cidade, que é uma grande vocação. Então discutirmos o rumo do segmento neste momento é de extrema importância”, disse o prefeito Axel Grael.
O EcoMar faz parte também das comemorações dos 450 anos da cidade dentro de um programa de desenvolvimento econômico e contará com a participação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Cluster Naval e Tecnológico Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Estamos trabalhando para que o resultado final seja a revitalização dos segmentos, aquecendo a economia e gerando emprego e renda. O entreposto vai trazer de volta indústrias do Barreto. As fábricas estão lá, mas paradas. Com a dragagem, um novo ciclo se fará naquela região e em todo o entorno, com empregos diretos e indiretos. Esse trabalho foi duro, mas estamos chegando lá para uma nova era no setor pesqueiro, naval portuário e de serviços. É uma vitória da prefeitura e dos parceiros que acreditaram e vieram conosco até agora”, observou Luiz Paulino Moreira Leite, secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói.
Dentre outros temas foram debatidos: Importância do Petróleo e do Gás, com destaque para a Economia Azul; a história de Niterói com a indústria offshore; e perspectivas para a indústria naval e offshore através de Niterói. Os debates aconteceram com representantes de locais como o Pier Mauá, Companhia Docas, Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), empresários, representantes do Porto de Niterói, entre outros.
Também foi abordada a relevância dos pilares que sustentam atividades nessas estruturas portuárias, como a engenharia naval, a logística, os serviços de suprimentos às navegações. Além disso, as ações do poder público para fomentar o desenvolvimento de negócios em Niterói, fazendo com que seja mostrada a verdadeira vocação de Niterói para o desenvolvimento da Economia do Mar.
Participaram da mesa de abertura: Luiz Césio Caetano Alves, vice-presidente da Firjan, Juliana Ventura (Sebrae); Walter Lucas da Silva, diretor-presidente do cluster tecnológico Naval do Rio, e o subsecretário de Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, representando o secretário Hugo Leal.
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