A capacitação humana além da colaboração

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Foto: Pixabay

O Covid mudou para sempre a estratégia do local de trabalho e, como tal, nunca tivemos tão pouca compreensão de como projetar e capacitar os escritórios de forma a apoiar e atrair seus colaboradores

Colaboração unificada Byron Tarry AVI

Neste artigo, vou compartilhar um exemplo tangível dos fundamentos da inovação e do empreendedorismo regional que tornam o modelo empresarial baseado na economia colaborativa da GPA  (o maior time global de empresas de áudio e vídeo profissional, com o principal objetivo de quebrar barreiras, se tornando presente em 50 países e com mais de 4 mil especialistas em AV UC), algo tão poderoso – esse exemplo foi um produto do recente CEO Summit da GPA quando explorarmos a rápida evolução e alta relevância.

O COVID mudou para sempre a estratégia do local de trabalho e, como tal, nunca tivemos tão pouca compreensão de como projetar e capacitar os escritórios de forma a apoiar e atrair seus colaboradores. Também nunca tivemos uma disputa por talentos como hoje –empregadores lutam diariamente para atrair e reter esses talentos. O COVID fez com que as empresas se tornassem flexíveis e priorizassem como nunca, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, da mesma forma, com a evolução de premissas de tecnologia como inteligência artificial, IoT (Internet of Things), Big Data, Digital Twins e Cloud, nunca tivemos a capacidade de alavancar a tecnologia para entender, adaptar e apoiar os desejos, necessidades e comportamentos dos funcionários. Sem dúvida, as organizações devem reinventar o escritório e criar um ambiente de trabalho híbrido pós-COVID, e muito deste esforço provavelmente girará em torno da adoção da Tecnologia de Ambientes Inteligentes (Smart Buildings) em uma estratégia empresarial consistente em termos de local de trabalho.

A evolução

Além de mais de 25 CEOs da GPA alocados pelo mundo todo e um grupo seleto de clientes corporativos e imobiliários, nosso CEO Summit incluiu o consultor e estrategista reconhecido mundialmente, Erik Ubels. Ubels serviu como CIO e patrocinador executivo do prédio da sede holandesa da Deloitte conhecido como o edifício mais verde e inteligente do mundo.

Rapidamente ficou claro o quão longe uma proposta de Smart Buildings chegou nos últimos anos. Enquanto o conceito de automação predial tem décadas de existência, foi o movimento dos edifícios verdes que impulsionou a evolução de uma proposta reativa centrada principalmente na eficiência das construções. A evolução seguinte se tornou projetada para fornecer sistemas mais adaptativos, oferecendo uma integração mais ampla para apoiar os ocupantes do edifício.

Entretanto, é o caminho previsto ao redor dos que detém o maior entusiasmo. Com quase todos os aspectos de um edifício digitalizado, uma verdadeira integração de local de trabalho inteligente, tem a capacidade de interagir com toda a infraestrutura e comodidades da empresa. Essa capacidade ajuda as organizações a alinhar as melhores práticas em design, sustentabilidade e tecnologia para atender perfeitamente à saúde e o bem-estar dos funcionários.

Essa mudança em relação a fatores e resultados humanos é rapidamente explicada ao considerar um conceito de custos articulado há mais de uma década pela JLL, conhecida como a regra 3-30-300, que define uma relação entre os custos de energia, imóvel (aluguel), e capital humano por metro quadrado de um escritório empresarial típico. Edifícios Inteligentes focados em economia de energia; os Smart Buildings ampliaram isso para otimizar todo o portfólio de imóveis físicos. E agora, a medida que entramos na fase, o foco é capitalizar a oportunidade de poupança real que vem com individualizar e otimizar a jornada diária e experiência de cada indivíduo dentro de um espaço de trabalho para ser motivado a realizar o seu melhor.

“A definição de Smart Building está evoluindo rapidamente de sustentável, saudável e moderno para o trabalho híbrido devido ao COVID-19 e à ‘disputa de talentos. ” —  Eric Ubels, consultor.

O que está por vir

Então, quais previsões e consensos vieram dos líderes  e empresários do nosso CEO Summit? Aqui está uma pequena lista de aprendizados identificados:

As organizações, em última análise, visualizarão locais de trabalho inteligentes em todo o seu portfólio empresarial. A oportunidade de retorno sobre o Investimento de uma iniciativa Thinking Building é enorme. Os projetos pontuais de prédios inteligentes provavelmente se desenvolverão rapidamente em iniciativas corporativas.

Os clientes típicos de locais de trabalho inteligentes se transformarão de desenvolvedores de construção para locatários empresariais. As principais organizações empresariais procurarão uma vantagem competitiva no mercado para atrair e reter funcionários, criando uma experiência abrangente e consistente, alinhando essa experiência com a cultura única de suas organizações.

O hardware de baixo custo (ou seja: sensores IoT) combinado com software avançado permitirá rapidamente a premissa de consumo centrado no OPEX e modelos de negócios como serviços. O ambiente UC é tradicionalmente enviesado fortemente para uma estrutura de custos elevada baseada em hardware e, portanto, modelos financeiros CAPEX. Mas dadas as realidades de um local de trabalho inteligente e a tendência mais ampla do mercado para o “como serviço”, esperamos que os caminhos do OPEX se tornem proeminentes para mitigar o risco de adoção precoce e a percepção da dívida técnica que segue.

A GPA está qualificada de forma única para liderar o desenvolvimento de locais de trabalho inteligentes. Estamos idealmente posicionados para alavancar nossa força de compreensão das pessoas, do espaço, do paradigma tecnológico no centro das experiências de reuniões colaborativas excepcionais, e para aplica-lo em escala global ao foco experiencial mais amplo dos locais de trabalho inteligentes.

Brian Chesky, co-fundador da AirBnB, sugere: “A distância entre imaginar algo, projetá-lo, fabricá-lo, e vende-lo em todos os lugares nunca foi mais curta, rápida, barata e fácil. Francamente, se não está acontecendo, é porque você não está fazendo.

Mas estar numa era do possível não torna mais fácil chegar ao real. Ao alavancar os princípios da economia colaborativa, com os quais AirBnB é sinônimo (e construído sobre GPA), temos uma vantagem fundamental em perseguir a oportunidade de Smart Buildings. Para escalar mais rapidamente, inovar e aprender mais depressa, e proporcionar melhores resultados maximizando a vantagem injusta que nosso modelo de negócio global suporta.

A nossa jornada de GPA em direção a um local de trabalho inteligente já progrediu muito além do conceito. Estamos escalando a implementação com vários clientes multinacionais, como dissemos, e os resultados são empolgantes tanto para as nossas equipes internas, como para esses clientes e seus usuários finais! Como qualquer iniciativa estratégica importante, ela começa com o engajamento e a discussão das principais partes interessadas, por isso estamos muito ansiosos para ouvir seus pensamentos e construir nosso caminho adiante com você.

Nota do editor: Byron Tarry é Diretor Executivo e CEO da GPA. Para mais informações acesse: www.thinkgpa.com .

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